quarta-feira, 28 de maio de 2008

CANTARES DO SEM-NOME E DE PARTIDAS.

Ilharga, osso, algumas vezes é tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
E pensas maravilha quando pensas anca
Quando pensas virilha pensas gozo.
Mas tudo mais falece quando pensas tardança
E te despedes.
E quando pensas breve
Teu balbucio trêmulo, teu texto-desengano
Que te espia, e espia o pouco tempo te rondando a ilha.
E quando pensas VIDA QUE ESMORECE. E retomas
Luta, ascese, e as mós do tempo vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

do Desejo

Se eu disser que o desejo é Eternidade

Porque o instante arde interminável

Deverias crer?

E se não for verdade

Tantos o disseram que talvez possa ser.



Aqui dentro, é isso........

Ah Chuchu vermelho, ainda bem que vc está ai!!
A camis sempre com os melhores trechos!
Amo vcs duas

lendo Hilda novamente, tudo parece novo e mais belo a cada ......

Será esse o lugar

West Seattle

domingo, 11 de maio de 2008

Física 1

F = ma

quando anunciado não acontece;
o inesperado ressurge a cada segundo;
cada segundo, no começo da estação, é muito....
não. o vento, a respiração álgida e a vodka, apaziguam.
a cada trago o frenesi do “também não”

“Então não desperdice tempo, pois é dele que a vida é feita” isso é teoria da relatividade, se não for parece ser.......

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Não é por aí

ia dizendo
não é por aí
o caminho mais curto
acaba logo ali,
acaba logo ali
acontece que algum gesto ainda não foi feito
hei, não vá saindo assim desse jeito
pra que pressa?
depois dessa
outra história, outra transa, outra festa
agora é tarde
não está mais aqui quem falhou
ia dizendo, não é por aí

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ninguém, acabou de entrar

Sinceridades impróprias, farsas necessárias.
Inconveniência do tempo, desrespeito ao acaso.
E o abuso à cordialidade.

Um lado fumaça, muita fumaça ou nem sinal dela.
Do outro a ausente diplomacia para desculpas e inocência.
Ainda não há muito que fazer com o silêncio.
Espera.

A lacuna dos kas gera dúvidas, muitas dúvidas.
E pensamentos, como na origem da metafísica.
Era só dúvidas, só-mente.

Distraída no equívoco, na ansiedade.
Na nicotina, cafeína, na boêmia.
Talvez tenha sido a dose e foi só a dose.
O tamanho dela.
Na expectativa Do prometido quadro vermelho.