terça-feira, 14 de agosto de 2007

Eu que aqui estou

Putz faz muito tempo que vi esse doc, ele ainda era lado B, há uns 7 anos. Hoje tem na 100% Vídeo, isso é bom, dá a oportunidade de muitos assisti-lo.
É um filme-memória sobre o século XX, a partir de recortes biográficos reais e ficcionais de pequenos e grandes personagens que viveram neste século. Este filme pretende discutir a banalização da morte e por correspondência direta, da vida. Noventa e cinco por cento das imagens são de arquivo: filmes antigos, fotos e reportagens de TV. O filme não tem um locutor e nem depoimentos orais dos personagens envolvidos
Sabe quando choca, não sabe direito o que pensar......então é assim.
O filme fala de feminismo, afinal tudo ocorreu no séc XX, mas sabe qual é o maior barato disso? não é votar, nem trabalhar, queimar sutiens, essas porras todas. Porque isso tudo um dia aconteceria mesmo.
O foda é a liberdade de amar, escrever, de sentir, de trepar, de se dar ao luxo de se respeitar.......isso ainda é confuso, complicado cheio cheio de controvérsia e essas merdas todas de que homem é homem é mulher é mulher.
E o melhor de tudo é uma mulher escrever isso, no mínimo há 100 anos atrás.
O pior é ler e embasbacar-se hoje

"E se eu te amasse quarta,

Não te amarei na quinta. Isso pode ser verdadeiro.

Por que você reclama?

Te amei na quarta sim, e daí?"

Edna Vincent Millay

( 1892 — 1950 )

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