segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Pra você, com carinho‏


A domadora - indomável -
Em suas brincadeiras celestes
Olha as luzes da origem da Via Láctea
Lança o chicote ao esmo, nas margens do rio de leite
Bate num distraído crustáceo
Cuja armadura se desfaz.

A indomável domadora
Olha e não acredita:
Do outro lado há também
Olhos que olhavam e não acreditam
Que a leitosa luz seminal
E primitiva
Os envolve na cosmicidade
Das (im) possibilidades.

Busca, cada um
Nas margens absurdamente distantes
E tão próximas
Beber, beber
Embriagarem-se de acreditar
- As paralelas se encontram
A cada golpe sonhado no coração
Da Via Láctea -
E acreditar passa a ser
Um fruto divino no centro do cotidiano.









Adorei! Amei! Muito Obrigada! Não tem muito o que escrever.... caralho, tu foi um presente

Um comentário:

Alisson da Hora disse...

Vou colocar uma garrafa de gim pra gelar.