Eu anulo minha dor
No descaso que persiste
Dia, noite e hora
E por horas insiste, doi
Entradas, egoísmo, falsa, meia palavra
Não dito pelo instintivo
Que falha!
O sentido abandonado
Só creio naquilo que me convencem
E já não me convencem
A espera não é virtude
Esperança, pouca
Em mim
Ainda resta
Quando não gosto do que vejo
Fecho os olhos
E quando abro
Ainda esta tudo la
Latente
A reciproca não é a verdade
O meu cuidado é bem maior
Já, o azar, seu
A sorte foi minha, ainda
O jogo ainda, seu
Seu jogo
Já não se ganha
De quem sabe perder
A sua moeda desvalorizada
Suas fichas largadas
Você sozinho na mesa
Tabuleiro vazio
Ainda perco e já que ganho
E minha revanche ainda não tem data
Já começou, ainda
Em suas marcas
Que a sua seja bem longe da minha
O que resta e o desejo dito em um tom alto
"Boa Sorte!"
Eu me pergunto
E quantos próximos haverão de passar,
ate um ficar e ponto.
2 comentários:
Sorte é para poucos. O resto tem de se virar com a competência. Ou pela força de querer algo junto a si.
Nunca esquecendo que há casas, e passos, com regras e tudo mais!!
Lembrando que existem peças e quem as move, e quem as perde, com tudo isso há quem ganha e quem perde...
Percebendo entre as possibilidades (os tipos de jogo, com suas histórias próprias e seus pqs), há de se perceber que de um movimento a outro, de uma jogada a outra... Seja!! Se já... sei lá, AINDA, consta em meu dicionário como oq ou não deixou a sua forma, existência, resitência original!!
Origina!!
Cria!!
Seja, por qualquer forma, não importa!
PS: sempre preferi os tabuleiros!!
Diferentes das cartas, por exemplo, vc sempre tem a possibilidade da lealdade.. vê o jogo alheio, sem esconder o seu!
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