segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Deixa me.....

Eu não me preocupo em morrer
Preocupo-me com o por do sol que eu não vi
Nem com as pessoas que não cheguei a conhecer
Mas as que eu conheço e não tive tempo de apreciar
Não me importo com os lugares do mundo
E sim, com o que eu senti nos picos onde passe e parei. Ou só passei
Não me ligo em nomes de Bandas, nem o ultimo álbum lançado.
Mas na energia de cada show.

Eu me importo comigo, sem egoísmo.
Talvez a vontade exagerada de ser uma pessoa melhor a cada dia. Torne-me pior
Talzes de perfeição me transformo Tao cheia de defeitos

E talvez...
Os drinks, sóbria
A chuva, seca
Talvez...
A simplicidade me deixa, deixe me complicada
O Amor, frustrada
A seguranca, medrosa
O doce, cada vez mais amarga e mais amarga.

A solidão, me deixa indestrutível e isso me deixa fraca....fraca...tao fraca

A caneta e o papel me emburrece
A musica, ensurdece
A indiferença, envaidece
E todas as realizacoes, me deixam vazia

Eu não me lembro de algum dia ter pulado de alegria
De ter gritado por alguma conquista
Mas chorei por coisa pouca, pelas muitas com o olhar fixado. As vi partir

Há quem me olhe e veja com alguns adjetivos com punhados de defeitos. E quando eu me olho,já não me vejo.

Será que eu mudei tanto que já não me reconheço mais? Será que eu continuo a mesma por tanto tempo. Que já e difícil me lembrar de como era mesmo?

Eu não lembro de quantos pontos finais coloquei e em quantas novas linhas eu comecei.
Mas eu sei que os antigos parafragos nunca acabam como eu realmente queria. Será que eu não sei escrever e isso implica no viver?

Minha caixa de souvenirs esta cheia e eu ainda não parei pra contar uma historia.

2 comentários:

Leo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Leo disse...

Antes de tudo, não culpe a caneta!! A ação de criar linhas sempre será meramente sua rsrs...

A segurança, ai ai a segurança!!
Conheço gente por aí a ela teme mais que o próprio diabo e a verdade (em quase todos os casos) é que em certos casos, ela de fato faz tremer a base... a certeza, coisa mais chata que é, a absoluta idéia de que amanhã chove, faz frio, puta sol e calor; então eu lhe pergunto: nem muito ao sol, nem muito à lua verdade??!?!

Fico aqui, dia amanhecendo em algum lugar onde não importa o norte, chega o momento em que me assento, pra entrar na conexão desse mundo daí, e aqui, onde ele se expõe, eu fico pensando o quanto dele - sendo realmente inseguro, de insegurança - me dá certezas... De fato quase nenhuma, mas outro dia mesmo eu li em algum lugar que é das surpresas, que a vidase enche de emoção, e a não ser que vc seja cardíaco ou coisa do gênero, faz muito, muito bem a saúde!

Daí aqui, se os drinks sóbrios (hehehe, mentira vai... eles dão sempre um zuuum), a chuva seca ou o amor frustrado são os elementos contraditórios. Eu pergunto: e quem tem coragem de entregar ao que está envolto em escura distância, o coração, a boca que provará do fel ou do mel e o papel com caneta e tudo mais?

Eu mesmo respondo...
Não me imagine e nem se imagine complicada, nem mesmo os outros!!
A simplicidade trivial do "eu não sei, não posso prever" continua sendo o previlégio dos que desafiam os seus destinos; já que é ele quem coloca tudo e todos em cada caminho, porém as atitudes e as prioridades são os elementos que decidem oq ou quem vai ficando, pode até que pra sempre!!

Não se complique!
Dê-se a chance de descobrir que outra alma pode mesmo ser nascida dos mesmos "astros" ou se não, pq não desafiá-los??

Afinal, o que é que tem?