terça-feira, 18 de setembro de 2007

USE YOUR ILLUSION

O gênio maligno foi uma metáfora usada pelo filósfo francês René Descartes para evidenciar que nenhum pensamento por si mesmo traz garantias de corresponder a algo do mundo. Anuncia o gênio maligno como um ente que coloca na cabeça dele, Descartes, pensamentos bastante evidentes, contudo, falsos. O gênio maligno estaria continuamente trabalhando para criar ilusões.
Com isso, Descartes mostrou que somos falíveis, e que devemos ter muito cuidado ao examinar nossos próprios pensamentos, buscando a verdade em todos os detalhes, para evitar sermos "enganados" pelo gênio maligno.

Aparece o gênio maligno pela primeira vez nas Meditationes de prima philosophia. Na primeira meditação, Descartes escreve:

("Irei supor, então, não a existência de uma divindade (...) um gênio maligno, que é ao mesmo tempo sumamente potente e enganoso, empregue toda seu talento para lograr a mim. Vou acreditar que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as demais coisas externas são nada mais do que ilusões de sonhos, que esta criatura emprega para me iludir.")



Ai que tá meu mau! Ter lido esse lazarento com 17 anos!

Um comentário:

Anônimo disse...

o meu mal é te amar