quarta-feira, 12 de março de 2008

e foi assim....é assim

Sorrio quando penso
Em que lugar da sala
Guardarás o meu verso.
Distanciado dos teus livros políticos?
Na primeira gaveta
Mais próxima à janela?
Tu sorris quando lês
Ou te cansas de ver
Tamanha perdição
Amorável centelha
No meu rosto maduro?

E te pareço bela
Ou apenas te pareço
Mais poeta talvez
E menos séria?
O que pensa o homem
Do poeta? Que não há verdade
Na minha embriaguez
E que me preferes
Amiga mais pacífica
E menos ventura?

4 comentários:

Unknown disse...

Os livros políticos agora traçam tédio
Por trás da poeira que eu levantei
percebo o teu sorriso
teu canto de sereia
teu olhar de magnetizadora.
Na gaveta: as lembranças mais recentes
Na janela um arremedo de adeus
No espelho quebrado o último sorriso
da minha imaturidade.

E me percebo belo
Porque me enxergo na fechadura peluda
do teu olhar
Tua poesia se derrama
nas palavras certeiras
na indignação dolorida
na carência não curada
na tua seriedade que me amedronta.
O que pensas agora?
Agora que me passou a ebriedade
quero me embriagar de você
com as nossas conversas milenares...
Te quero, não amiga pacífica,
mas companheira furiosa
plena de ventura...

Anônimo disse...

Esse é seu? Muito bom.
Saudades de visitas suas ao meu blog. Beijocas

Nas Alturas disse...

Não vai não

O video está fora do ar já...
=/

Nem entendo oq faz alguém colocar pontinhos no titulo do post...

Oq te leva a fazer isso?

Rafael Samora disse...

poema é seu?

Sou o rafael do teu orkut/comunidade (diabo nos detalhes). Teu blog tá legal.