terça-feira, 6 de maio de 2008

Ninguém, acabou de entrar

Sinceridades impróprias, farsas necessárias.
Inconveniência do tempo, desrespeito ao acaso.
E o abuso à cordialidade.

Um lado fumaça, muita fumaça ou nem sinal dela.
Do outro a ausente diplomacia para desculpas e inocência.
Ainda não há muito que fazer com o silêncio.
Espera.

A lacuna dos kas gera dúvidas, muitas dúvidas.
E pensamentos, como na origem da metafísica.
Era só dúvidas, só-mente.

Distraída no equívoco, na ansiedade.
Na nicotina, cafeína, na boêmia.
Talvez tenha sido a dose e foi só a dose.
O tamanho dela.
Na expectativa Do prometido quadro vermelho.

4 comentários:

Anônimo disse...

sua vaca loira

destraida uma ova. esquecer de beber vc não esquece.

saudades de vcs da hilda

beijo na boca

van

Anônimo disse...

Uau! Claustrofóbico isso...
de quem é?
É sempre uma ventura asfixiante passar por aqui.
beijos e saudades...

Unknown disse...

Toda claustrofobia é bem vinda... eu também sou claustrofóbico, mire-se no exemplo da minha descrição no orkut... =P
Se o poema não for seu, moça, diga quem é o autor, ao menos...mas se for seu, por que tanta vergonha em mostrar as suas coisas...

abraço

Bruno S. disse...

Diplomacia, fumaça, farsas necessárias. Me lembrou uma frase do Oscar Wilde: "É facíl ser gentil com aqueles que não temos nenhuma consideração".