segunda-feira, 16 de abril de 2007

a VIDA é DOCE

Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento noSeu último vestígio, no território, da sua presençaImpregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandoneNão posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone nãoCom a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento noSeu último vestígio, no território, da sua presençaImpregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandoneNão posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone nãoSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, Tão depressa, tão depressaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressademaisA vida é doce, depressa demais.A vida é doce, depressa demais.A vida é doce, depressa demais.E de repente o telefone toca e é vocêDo outro lado me ligando, devolvendo minha insôniaMinhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais bregaQue pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressãopré-fabricadaDe tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona E de repente o telefone toca e é vocêDo outro lado me ligando, devolvendo minha insôniaMinhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais bregaQue pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressãopré-fabricadaDe tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona me perdoa a vida é doceme perdoa a vida é doceMe perdoa, me perdoa, me perdoaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, Tão depressa, tão depressaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressademaisA vida é doce, depressa demaisA vida é doce, depressa demais...

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