quarta-feira, 25 de abril de 2007
Justo hoje que eu comprei um maço novinho
terça-feira, 17 de abril de 2007
..............................................................cocaine
Rasgaremos as cortinas e estenderemos os lençóis sujos em praça pública, com nossas caras mal passadas e mal dormidas (como santas apedrejadas ou putas carbonizadas).
Lanço-te minhas tranças de Rapunzel e você com seu coraçãozinho-de-lata-e-negrume vem ter com meus mais delirantes pensamentos.
Meninas más não vão para o céu, Valkírias não virão recolher nossos corpos. Baby, só me deixe então acariciar seu dorso com minhas unhas de navalha e fazer dos seus ondeantes cabelos carmesim o meu agasalho para o fim da noite sem luar.
Quando os primeiros raiozinhos de sol invadirem as frestas da janela do quarto, seremos apenas e tão somente pó.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
...... marte .......
Andava pelas ruas à sua espreita. Dilacerada entre as luzes da cidade. Um fantasma cultivando sua raiva. Eu queimava meu braço com bituca de cigarro, cortava-me com gilete. Queria morrer, mas o relógio badalava incessantemente na parede do quarto. Quase me rasguei inteira, feito vaca em matadouro.
O canto silencioso da sereia. Ela pode ouvir os demônios dentro do meu peito, pode brincar com eles, deixar meu coração em frangalhos, ir embora.
Era uma quinta-feira chuvosa, semana passada também foi quinta-feira. Em Abril faz frio. Ocaso. Então uma música tocou dentro de mim. Perscrutei sua alma, fodendo a carne com fúria e volúpia. O purpúreo de sua boca se intensificou, escorreu pelo pescoço. Imprimi minhas marcas em seu corpo, às vezes lívido, às vezes éter. Inferno.
Vésper triste e bêbada tinha um sorrisinho agridoce.
a VIDA é DOCE
Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento noSeu último vestígio, no território, da sua presençaImpregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandoneNão posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone nãoCom a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento noSeu último vestígio, no território, da sua presençaImpregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandoneNão posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone nãoSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, Tão depressa, tão depressaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressademaisA vida é doce, depressa demais.A vida é doce, depressa demais.A vida é doce, depressa demais.E de repente o telefone toca e é vocêDo outro lado me ligando, devolvendo minha insôniaMinhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais bregaQue pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressãopré-fabricadaDe tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona E de repente o telefone toca e é vocêDo outro lado me ligando, devolvendo minha insôniaMinhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais bregaQue pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressãopré-fabricadaDe tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona me perdoa a vida é doceme perdoa a vida é doceMe perdoa, me perdoa, me perdoaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuroNo presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram tão depressa, Tão depressa, tão depressaSão novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirênes que se atrasamPra salvar atropelados que morreram, que fugiamQue nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressademaisA vida é doce, depressa demaisA vida é doce, depressa demais...
domingo, 15 de abril de 2007
É tudo verdade
Eu ainda não sei como fazer isso funcionar, mas e lá vamos nós!
Quando saímos de umas das sessões dessa amostra, diga-se de passagem: MUITO BOA, rolou uma entrevistinha sobre o festival e foram aquelas perguntas cliché de sempre. Mas no final eles perguntaram: É tudo verdade? e eu que sempre defendi que a verdade não existe, é a forma mais real da relatividade, respondi: É sempre tudo verdade.
Bem............. São as minhas verdades , logo são reais pra mim e relativas pros outros.....
Então eu defendo a minha verdade e você defende a sua.................
Essa foto é muito boa, segundo o que eu li, ela faz parte da série em preto e branco sobre a cidade de Lódz, realizada por Krysztof Kieslowski, quando era estudante do primeiro ano da Faculdade de Teatro e Filme de Lódz em 1965/1966.
Amanhã eu falo sobre o longa vencedor do festival, dá pra dizer muito a respeito.
Frases de alguns filmes que vi e que não saíram da minha cabeça
"Até as pessoas boas erram"
" É realmente a vida é estranha"
Foi foda ouvir/ver no contexto todo, elas por si só já possui seu peso, somado então.........